Ela nunca foi de dividir.
Dialogava consigo mesma, se resolvia e ia, sem nem avisar.
Tinha gente que queria, tentava e ela não dizia.
Sentia, só pra ela, sozinha.
Nem desconfiava, mas o agora dono do frio-na-barriga sabia.
Só ele via, nos olhos dela, o que é que ela queria.
Chegava perto e ela tremia, soltava um sorriso frouxo, falava menos ainda e fingia.
Que há, minha menina?
Desorientada, nada, respondia.
Na verdade, o que havia era indizível...
Ele correspondia.
... nova chance de ser feliz...
No comments:
Post a Comment