Sou Alice.. "Everybody loves a big fat lie". Acho que as pessoas acham que PRECISAM da mentira, mas não a amam. Sou Amélie muitas vezes, para sonhar.. Porque acho que eu olho além, com uma lente de aumento para as pequenas e belas coisas. Isso em faz sorrir sem motivo. Mas acho que a Clem sou eu, quando busco a mim.. Mutável, não, reciclável, porque eu que sei quando me encontrar. E não devo buscar o amor nos outros, mas encontrá-lo no meu ser.
Monday, August 23, 2010
Monday, August 16, 2010
As muitas que ja foram eu
Depois veio a outra Alice, aquela que se defendia na mentira, sem envolvimento. A Alice que sentava-se no ônibus e que encantava nas conversas mais bobas, nos pequenos gestos.
A seguir chegou a Clementine, a incógnita. As muitas numa única. Aquela que queria esquecer, e que esqueceu.
Enfim, quando ele chegou todas as outras foram embora.
E agora somos só nós dois.
Wednesday, August 11, 2010
alguém sabe?
Há dois anos, três anos, quatro anos. Não sei, havia coisas fáceis na minha vida. Fáceis como fazer uma prova de matemática, escrever um projeto de pesquisa, uma matéria sobre cinema. E ter boas ideias. Eu li demais, eu vi demais, eu escutei demais. Eu morri. Às vezes, a morte é só a confirmação do óbito. Como se escreve óbito? Fáceis como escrever palavras simples. Eu bebi, eu sofri, eu guardei. Tantas e tantas coisas que fiquei assim e não consigo acabar esse texto. Só para falar que não sou mais a mesma e não sei mais de nada. Quando digo que sei é mentira. Só sei discutir cinema. Com alguém que saiba pouco e menos que eu.
Thursday, July 29, 2010
Monday, June 28, 2010
Monday, June 21, 2010
Hoje
Sem Piaf
Sem Fritzgerald
Sem auto piedade, nem saudades daquilo que nunca teve
Sem devaneios bobos
Sem fantasias tolas
Sem ilusões sem remédio
Sem nada daquilo que me construiu um dia, que fez parte do que eu fui, ou era
Novo de novo
Está tudo bem no meu mundo agora.
Friday, February 26, 2010
Bandolins - Oswaldo Montenegro
Como fosse um par que
Nessa valsa triste
Se desenvolvesse
Ao som dos Bandolins...
E como não?
E por que não dizer
Que o mundo respirava mais
Se ela apertava assim
Seu colo como
Se não fosse um tempo
Em que já fosse impróprio
Se dançar assim
Ela teimou e enfrentou
O mundo
Se rodopiando ao som
Dos bandolins...
Como fosse um lar
Seu corpo a valsa triste
Iluminava e a noite
Caminhava assim
E como um par
O vento e a madrugada
Iluminavam a fada
Do meu botequim...
Valsando como valsa
Uma criança
Que entra na roda
A noite tá no fim
Ela valsando
Só na madrugada
Se julgando amada
Ao som dos Bandolins...
Friday, February 19, 2010
Hora de ir em frente
Afinal cutucar as feridas, ver o sangue escorrer novamente nos deixa mais vivos.
Sempre gostei de cutucar feridas (no sentido literário, por favor). Por mais que soubesse que algo iria me ferir profundamente, lá ia eu... Cutucar feliz da vida...
Mas agora chega, né?
Novo mantra proferido: "Eu te perdoo, e te liberto. E me liberto de você."
Que assim seja.
Está tudo bem no meu mundo.