Tuesday, December 16, 2008

Pode-se dizer que foram feitos um para o outro. Com uma mágica oposta que só quem vê as estrelas brilharem consegue compreender. Um completa o outro e vice-versa. Em uma perfeita sintonia que é levada como uma melodia de ninar. Adivinham-se pensamentos e lhes bastam um olhar para todo um enredo ser lembrado. Ás vezes se ri, outras se chora. Com braços e pernas entrelaçados. Carinhos e afagos intermináveis, incansáveis, infinitos. E o tempo poderia parar em um instante assim, sendo congelado como uma das mais belas e também mais simples cenas, dentre tantas outras, de amor.

Tuesday, December 02, 2008

Vaga lembrança

Espalho post-its pelos quatro cantos do mundo e não me queixo, é essa agitação que nos afasta de nuvens escuras, de invernos que crescem por dentro. Porque das frentes frias e tempestades de verdade eu não tenho medo - para estas, basta abrir o guarda-chuva.

Thursday, November 27, 2008

Estranho

Então cheguei à estranha constatação que as pessoas me acham engraçada.
Que porra de graça é essa que vem de uma pessoa que só sabe ser ácida e cortante.
Tenho tantos e bons amigos, que me chamam pra sentar-se à mesa do bar e riem das minhas bobagens.
Não sou engraçada, não tenho graça.
Mesmo assim estou sempre à mesa, de copo cheio, coração vazio, mas com um sorriso nos lábios.

Monday, November 24, 2008

Hoje, me vi com trinta e cinco anos. Olhei no espelho aquele rosto tão meu que por cinco segundos não me pertenceu mais. Atrás, a desorganização das minhas coisas e da minha vida. A insônia que causa olheiras e desconforto, a uma da manhã. As blusas de frio e os cachecóis, os cabelos despenteados, as unhas descascadas. Um misto de frustração com insegurança e insatisfação. Porque frustração e insatisfação são dois conceitos diferentes. E senti os dois. Aquilo que eu achava que seria aos trinta e cinco anos, como os exemplos que tenho dentro de mim. Mas, ainda restam álcool e rockandroll no fim de semana pra fazer esquecer

Friday, November 21, 2008

Vontade é coisa que dá e passa.

Vontade, anseio, volição ou desejo, às vezes parece ser coisa de gente mimada, capricho puro e simples.
Eu sou uma pessoa mimada. Sou mimada por mim mesma. Acaricio meu ego de três a quatro vezes por dia. Faço minhas vontades, meus caprichos. Acho que me mimei demais. Por vezes me sinto aprisionada a estes anseios. A gordinha dona da bola, que não deixa ninguém jogar se não for por suas regras. Desejo pode ser uma coisa deveras perigosa. Se deixar dominar por ele então, quase uma profissão perigo. Dominar essa cobiça alucinada é um exercício de puro autocontrole e paciência, e confesso que pode ser um exercício doloroso. Desejos podem transformar-se em dor. Porém, por mais doloroso que isso possa ser, acho que ninguém sofre mais do que aquele que não sabe o que quer.

Thursday, November 13, 2008


E enfim chega aquele tempo que palavras já não são mais necessárias. Falamos no olhar e fazemos promessas com o coração, assim, em silêncio, no gramado, ao sol.

Tuesday, October 07, 2008

Meia garrafa de champagne e como sempre, nenhuma mentira é suficiente.

Torna-se fácil quando o tempo passa depressa. Dorme. Hipocondríaca, orgulhosa de qualquer bobagem tola que tenha feito. Bobagem tola, redundância de si mesma. Sangue, algodão, pontos. O pior ano da sua vida pode ser o melhor ano da sua vida? Lê, lê, lê, mente que lê. Arruma um emprego, arruma outro emprego. É escravizada, enquanto guarda moedas para fazer não sei o que, talvez uma viagem, ou novas botas, maquiagem. Tem aulas de francês e tem botecos com três andares para beber mais que duas décadas. Faz vinte e alguns anos e perde a responsabilidade em uma noite-de-se–perder-tudo, com desequilíbrio provocado e idiomas desconhecidos. Aquele e aquele e aquele outro. No fim, aquele que dizem que não podia, a safra de adolescentes bobos que prestam atenção em tudo o que ela fala, e fazem perguntas, e tiram duvidas, e tiram-lhe a vida um pouquinho a cada dia. E um último adolescente e as aulas de francês de novo. Como toda mulher moderna, ela namora um cara mais novo. Ela namora? Não, ela não namora, porque não sabe ter relacionamentos. Ela já não pega um aqui e outro lá, mesmo assim sempre volta para o seu menino com olhos de chocolate de Bukowski. Ela aprende a ser assim, ela chora, ela vira pseudo-escritora, ela não consegue escrever, ela morre, ela se mata, ela esquece, ela tenta, ela desiste. Mais uma que não consegue.

Monday, September 22, 2008

Queria te comprar, como se fosse uma boneca russa. Guardaria-te dentro de mim, e a mim em outra boneca. E protegidos assim ficaríamos, na minha estante, recitando poesias para quebrar meu coração

Wednesday, September 10, 2008

...

Você me olha e sorri daquele jeito que faz com que os joelhos tremam um pouco, e vem aquela sensação de desmaio. E me odeio por não ser capaz de te devolver todo o amor com que inunda meus dias.
É realmente uma pena, mas você não percebe, e sou incapaz de fazê-lo perceber que não vale a pena.
A vida é um jogo de mentiras.
E isso é tudo.

Friday, September 05, 2008

Sad, sad, so sad...

Acho interessantes as pessoas tristes. Daquelas que escrevem sobre tristeza. Suas dores em forma de poesias. Por que não existe forma melhor, e mais bonita de falar das dores de amor do que em poesias. Aquele que sofre e não busca mais respostas na ciência, respostas objetivas, filosóficas, somente escreve poesias de amor. Desabafos românticos recheados de dores inimagináveis e não físicas. Desatentos a toda forma de lirismo, desatentos a toda forma de amor. Egoístas. Solenes. E inconsoláveis, sorumbáticos, melancólicos, infelizes e morrendo um pouquinho a cada dor.
É triste, mas não deixa de ser bonito.

Wednesday, September 03, 2008

Mil faces

Posso ser Sylvia e morrer de ciúmes por qualquer bobagem. Posso ser Emma Bovary, tomar arsênico depois das minhas extravagâncias amorosas. Posso ser Helena, fútil e sexual. Posso ser Virgínia Woolf, ter crises e crises de histeria pra me sentir melhor. Posso ser Marilyn, tomar barbitúricos logo no café da manhã e desejar profundamente que alguém me ame de verdade. Posso ser Beth Davis e olhar para todos com desdém. Posso ser Nany Spungen, encher a cara de heroína pra esquecer da vida ruim. Posso ser Bessie Smith e cantar as dores bobas do blues. Posso ser Cass, enfiar grampos no nariz. Posso ser Ming, gerar a ninfomania. Posso ser tudo. Só não posso mais ser eu.

Wednesday, August 20, 2008

Um pouco de lero lero

Tenho gasto tanto tempo pensando nisso que resolvi escrever pra ver se passa.
Mas o que anda me incomodando verdadeiramente é toda essa questão de sentimento, sofrimento, amores, dissabores. Credo.
O fato é que acho as pessoas apaixonadas um porre. Essa coisa toda de amor, paixão, devoção desenfreada, tudo uma grande bobagem. Que além de ser uma grande bobagem é uma grande bobagem clichê demais pro meu gosto.
Pessoas chatas essas que ficam divulgando por aí, quase que estampado na cara que estão amando, e acreditem, pessoas apaixonadas me causam naúseas.
O segundo fato é que admito estar apaixonadinha, mas por achar as pessoas apaixonadas chatas, aborrecidas e todas essas coisas que já citei é que não dou o braço a torcer.
Okay, o namorado é o ser mais fofo, lindo, carinhoso, atencioso que existe. E ele sabe disso, e sabe que acho isso dele. Então pra que ficar alardeando aos 4 cantos do mundo?
Não é preciso palavras pra se entender certas coisas.

Thursday, August 14, 2008


Dae galera... Não deixem de comparecer.E aproveitem pra experimentar meus muffins.Comida totalmente livre de crueldade, alimenta o corpo e a alma.=)

Monday, July 28, 2008

Ela é eterna...


Feito pintura...
By: Rafael




Saturday, July 26, 2008

Roube-me

Roube-me toda a esperança e com um único tiro acabe com a alegria.
Deixe-me sangrar até findar o que há de belo em mim.
Faça com que seus atos firam-me, torturem-me, magoem-me.
Torne-me uma pessoa feia e amarga.
Prometa-me o paraíso e conduza-me pelas mãos até o inferno e abandone-me lá.
Arranque-me do peito o coração e com as mãos ainda ensangüentadas olhe-me nos fundo dos olhos e diga-me que tudo o que fez, fez por amor.

Wednesday, July 23, 2008

E se Lucy caísse?



Ai ai.. Lá vamos-nos escrever sobre isso outra vez...
Okay, eu sei que já prometi uma centena de vezes que não iria mais tocar neste assunto. Mas promessas foram feitas pra serem quebradas. E essa frase me remete a muitas lembranças doloridas, que me magoaram muito num passado não muito distante. Tenho pensado muito nisso tudo ultimamente, sobre mágoas, quebra de promessas, mentiras, abandono, essas coisas. Ah... Mas quer saber, tem certas coisas que não valem mesmo a pena. Isso não vale a pena. Isso tudo é uma bobagem. Esquece. Desculpe por desperdiçar o seu tempo, e o meu também. Prometo não tocar mais neste assunto.
Em tempo: Se Lucy caísse, ela teria que levantar outra vez. Todos temos.

Saturday, July 19, 2008

Fragmentos

Tanto amor em mim, em ti nem tanto.



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Solidão não se cura com aspirina.



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Tanta coisa me escapa, e agora o gás.



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Me tornei uma mulher “Maria Bethânia”, uma Elis Regina cantando ”Atrás da porta” no Fantástico numa noite de domingo no inicio da década de 80.



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Deprimente.



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Deprimida.



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Esqueci de molhar a samambaia outra vez.



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“E vendo com nossos olhos, que vasculham as intimidades, sabemos, nós, os de maior inteligência, que ele viveu, sim, uma grande história de amor”.



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Mas uma vergonha dentro de mim me impede de dizer a ele que eu o amo.



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Iiiiiihh!!! Que bobagem...




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Devia ter feito alguma coisa pra me ter. Ou me deter.



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Imagina se o telefone tocasse agora?




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Será que vou parecer louca se me levantar e for fumar lá fora?



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Com essa luz daria uma foto bem bacana.



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Será que eu desliguei o gás?



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Minha máquina fotográfica... Onde deixei? Será que tá no carro?



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Acho que a maquiagem do meu olho borrou... Será que pergunto pra ele se minha maquiagem tá borrada?




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O Zig Koch levou 17 horas pra fazer aquela foto das borboletas...




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Aposto deizão como ele ronca.



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Les temps sont durs pour les revêurs.




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Ele deve dormir com a boca aberta também.




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Dezessete horas é tempo pras cacete.



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Cadê aquela minha cara de paisagem?




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O Alan levou 5 horas pra fazer a foto da lagartixa.




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Eu devia ensinar algo realmente útil pra alguém.




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Cinco horas são bem menos que dezessete, mas também é tempo pra cacete.




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“O esforço pra lembrar é a vontade de esquecer.”




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A foto da zebra eu fiz em 5 minutos. Incluindo a produção e maquiagem.



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Me dá uma razão.




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Cinco minutos é um tempo realmente irrisório...



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Aceno com a cabeça, mas faz uns cinco minutos que não ouço o que ele diz.



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O que você faz de útil em cinco minutos?




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Humpf! Deixa pra lá.



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Wednesday, July 09, 2008

Sem alterações

O fato de estar de bem comigo mesma, não se iludam, não quer dizer que não continuo achando todos uns cretinos.
Meu quê amargurado continua lá, firme e forte, porém contido.

Thursday, July 03, 2008

Era uma vez...

Às vezes me questiono porque meninas são tão bobas. Desde crianças somos estimuladas a não só acreditar num príncipe encantado como a esperá-lo como um salvador que irá nos socorrer e nos salvar dessas nossas vidinhas sem graça.
Um príncipe lindo, alto, loiro, que virá num lindo e reluzente cavalo branco, com sua armadura impecável, sorriso largo e cheio de boa vontade, cordialidade, amor sem fim, gentileza e tudo aquilo que toda mulher-garota-menina-senhora anseia.
Esperamos pela perfeição. Diálogos ensaiados, situações clichês, e quem sabe rosas vermelhas.
Esperamos tanto pela perfeição que acabamos por viver frustração atrás de frustração. Por que gente perfeita não existe, amor perfeito não existe, vida perfeita não existe.
O que existe é gente comum, numa vida comum, com sentimentos comuns, num mundo comum.
E o termo comum não é depreciativo, muito pelo contrário. Ser comum é bom. Ser feliz com o comum é maravilhoso. Por que quem vicia no extraordinário fatalmente acaba frustrado. E quando você se conscientiza disso tudo acaba sendo mais fácil, sem projeções, sem anseios, somente aproveitando.
Por que príncipes encantados não existem, existe príncipe comum, que não precisa necessariamente ser lindo, alto, loiro, num lindo e reluzente cavalo branco, com sua armadura impecável, sorriso largo e cheio de boas vontades, cordialidades, amor sem fim, gentilezas e tudo aquilo que toda mulher-garota-menina-senhora anseia, aliás, não precisa nem ser príncipe.
Acho que os garotinhos de 7 anos tem razão: garotas são bobas. Sempre foram, e pra sempre serão.

Tuesday, July 01, 2008

Nem dói mais.

Nem dói mais.
Nem dói e falo isso com aquele orgulho que os sobreviventes de guerra tem no tom da voz.
Talvez eu seja uma sobrevivente também. Só quem já viveu a perda de um amor tão grande como eu sabe do que estou falando.
São etapas e você tem que tirar forças não sei de onde pra conseguir sobreviver.
No princípio você fica sem chão, atordoado, como se fosse desmaiar. Depois vem aquela sensação (e um desejo profundo) de que seja mentira, um sonho, um pesadelo. Quando a realidade é mais forte e você se toca do fim vem a fase do choro, são tantas as lágrimas que seria possível encher uma piscina, olímpica, inclusive.
A etapa seguinte é a raiva, você sente que é o ódio que te motiva, você acorda odiando, passa o dia embebida nesse sentimento e por fim vai dormir na certeza que no dia seguinte é o ódio vai te acordar e fazer com que sobreviva a mais um dia. Passado um tempo (e isso varia muito) as coisas vão retornando ao normal, você volta a ter uma vida social, noitadas, festas, porres, mas tudo diferente do que era, sem envolvimento, sem ser notado, é um estar ali sem estar. Minha fase “samambaia” foi terrível, eu simplesmente não fazia a menor diferença aonde ia, e o pior, durou quase um ano.
O tempo passa, e o tempo meus queridos, é o melhor amigo daqueles que sofrem por amor, e conforme os dias e meses vão passando, a poeira vai baixando, o monstro diminui de tamanho, e nem é mais tão assustador. Então um dia você se toca que aquela sensação de abandono foi frescura, que as lágrimas choradas foram desperdiçadas, que aquele ódio todo só te deu dor no estômago, as festas e as noitadas voltam a ter o brilho de antes. Tudo que aconteceu e te atormentou tanto é tão pouco e sem sentido. De repente você se toca que na realidade nem amou tanto, que a perda nem foi tão grande assim, que a vida continua, que tem dias que o sol brilha que é uma beleza, e que mesmo em dias de chuva existe uma beleza que sempre esteve lá.
Uma bobagem. Foi nisso que o meu amor por você se transformou, em uma bobagem. E eu passei a não me importar com aqueles detalhes que me incomodavam, como o fato de nunca ter dito adeus, nunca ter dito que eu sentia, do nosso trato do soco no nariz (lembra disso? Que bobagem!!), tanta coisa pra te contar, te dizer, talvez te xingar, xingar a tua família, tudo uma grande bobagem. E hoje nada disso importa, e o fato de não me importar me agrada. Não me importar é charme, como se nada do que aconteceu me afetasse de fato. Blazè, como você me chamava.
Cair e levantar.
Arranhou? Assopra que passa.
E hoje, se te encontrasse na rua era bem capaz de te cumprimentar, sorrindo, e perguntar com aquele ar vazio dos que não se importam: “Tudo bem com você?”.

Thursday, June 26, 2008

Sometimes...

Ás vezes me pergunto porque insisto em dar marteladas em mim mesma...

Simples: pra me sentir melhor quando paro...

Monday, June 23, 2008

O que você faria com 5 minutos de vida e um pirocóptero?

Monday, June 02, 2008

Friday, May 09, 2008

E lembre-se:
latas vazias fazem mais barulho.

Tuesday, May 06, 2008

Detesto pessoas neuróticas...

Saturday, April 26, 2008

Detesto pessoas fanáticas.

Tuesday, March 25, 2008

E se você pudesse voltar e fazer algo diferente, o que seria?

Wednesday, February 20, 2008

Vontade é coisa que dá e passa...

Hoje passei o dia pensando em você e nas coisas que gostaria de te dizer.
Me deu uma vontade de te encontrar, sentar e apenas falar.
Me deu uma vontade de pelo menos escrever e desabafar as amarguras.
Mas a vontade passou, e eu acabei percebendo que as coisas que queria (no pretérito) te dizer já não fazem mais sentido.
Pois é... Vai entender...

Sunday, February 17, 2008

Apesar de nunca saber o que me espera na próxima descida, ainda to preferindo essa vida montanha russa.... A uma vidinha carossel....

Monday, February 04, 2008

Se você não pode ser forte, seja pelo menos humana.

Thursday, January 31, 2008

Tire seu sorriso do meu caminho que eu quero passar com a minha dor.

Wednesday, January 23, 2008

Insônia

... Então eu não durmo.
A escuridão se fecha sobre mim e eu quase sinto você ali.
Minhas mãos deslizam pra baixo do cobertor e a próxima coisa que sei é que é manhã de novo.
Que desperdício.

Tuesday, January 22, 2008

Alento

Alento?
Fiz assim. Peguei um calendário e fui riscando os dias em que não nos vimos.
Todos eles, desde o dia em que você resolveu não estender a mão a quem estava estendida no chão.
Estranho. São tão poucos.
Tenho a impressão que fazem dois mil oitocentos e cinqüenta e quatro dias.
O calendário me dizia outra coisa, um mês e meio talvez dois.
Tão pouco pra quem imaginava passar o resto dos dias juntos.
Tão pouco pra quem amou como eu amei.
Agora eu só queria que você percebesse o tamanho da besteira que fez.
E se arrependesse.
E sofresse.
Chorasse.
Morra!

*novembro/2006*

Tuesday, January 08, 2008

Versatilidade

Me desapaixono com a mesma facilidade com que me apaixono.
E defino isso como uma qualidade.

Monday, January 07, 2008

Sobre a despedida

Se abraçaram e sentiram que o abraço já não era mais o mesmo.
Se olharam e seus olhos já não diziam as coisas de outrora. Se separaram e cada um seguiu seu caminho, com a certeza que era o melhor a ser feito. E partiram...
Assim, sem dor, nem rancor.
(Bem melhor assim.)

Saturday, January 05, 2008

Sobre a descoberta do fim

Foi de repente.
Como quando você olha pro céu e de surpresa vê uma estrela cadente.
O encaixe já não era perfeito, o toque já não era encanto, o tempo já não parava quando estavam juntos.
Nada mais podia ser feito, e é triste assistir atônitos, impotentes, a morte de uma paixão.
Mas paixões são assim mesmo. De repente acabam, sem nenhuma razão.