Sou Alice.. "Everybody loves a big fat lie". Acho que as pessoas acham que PRECISAM da mentira, mas não a amam. Sou Amélie muitas vezes, para sonhar.. Porque acho que eu olho além, com uma lente de aumento para as pequenas e belas coisas. Isso em faz sorrir sem motivo. Mas acho que a Clem sou eu, quando busco a mim.. Mutável, não, reciclável, porque eu que sei quando me encontrar. E não devo buscar o amor nos outros, mas encontrá-lo no meu ser.
Tuesday, December 16, 2008
Tuesday, December 02, 2008
Vaga lembrança
Thursday, November 27, 2008
Estranho
Que porra de graça é essa que vem de uma pessoa que só sabe ser ácida e cortante.
Tenho tantos e bons amigos, que me chamam pra sentar-se à mesa do bar e riem das minhas bobagens.
Não sou engraçada, não tenho graça.
Mesmo assim estou sempre à mesa, de copo cheio, coração vazio, mas com um sorriso nos lábios.
Monday, November 24, 2008
Friday, November 21, 2008
Vontade é coisa que dá e passa.
Eu sou uma pessoa mimada. Sou mimada por mim mesma. Acaricio meu ego de três a quatro vezes por dia. Faço minhas vontades, meus caprichos. Acho que me mimei demais. Por vezes me sinto aprisionada a estes anseios. A gordinha dona da bola, que não deixa ninguém jogar se não for por suas regras. Desejo pode ser uma coisa deveras perigosa. Se deixar dominar por ele então, quase uma profissão perigo. Dominar essa cobiça alucinada é um exercício de puro autocontrole e paciência, e confesso que pode ser um exercício doloroso. Desejos podem transformar-se em dor. Porém, por mais doloroso que isso possa ser, acho que ninguém sofre mais do que aquele que não sabe o que quer.
Tuesday, October 07, 2008
Meia garrafa de champagne e como sempre, nenhuma mentira é suficiente.
Monday, September 22, 2008
Wednesday, September 10, 2008
...
É realmente uma pena, mas você não percebe, e sou incapaz de fazê-lo perceber que não vale a pena.
A vida é um jogo de mentiras.
E isso é tudo.
Friday, September 05, 2008
Sad, sad, so sad...
É triste, mas não deixa de ser bonito.
Wednesday, September 03, 2008
Mil faces
Posso ser Sylvia e morrer de ciúmes por qualquer bobagem. Posso ser Emma Bovary, tomar arsênico depois das minhas extravagâncias amorosas. Posso ser Helena, fútil e sexual. Posso ser Virgínia Woolf, ter crises e crises de histeria pra me sentir melhor. Posso ser Marilyn, tomar barbitúricos logo no café da manhã e desejar profundamente que alguém me ame de verdade. Posso ser Beth Davis e olhar para todos com desdém. Posso ser Nany Spungen, encher a cara de heroína pra esquecer da vida ruim. Posso ser Bessie Smith e cantar as dores bobas do blues. Posso ser Cass, enfiar grampos no nariz. Posso ser Ming, gerar a ninfomania. Posso ser tudo. Só não posso mais ser eu.
Wednesday, August 20, 2008
Um pouco de lero lero
Mas o que anda me incomodando verdadeiramente é toda essa questão de sentimento, sofrimento, amores, dissabores. Credo.
O fato é que acho as pessoas apaixonadas um porre. Essa coisa toda de amor, paixão, devoção desenfreada, tudo uma grande bobagem. Que além de ser uma grande bobagem é uma grande bobagem clichê demais pro meu gosto.
Pessoas chatas essas que ficam divulgando por aí, quase que estampado na cara que estão amando, e acreditem, pessoas apaixonadas me causam naúseas.
O segundo fato é que admito estar apaixonadinha, mas por achar as pessoas apaixonadas chatas, aborrecidas e todas essas coisas que já citei é que não dou o braço a torcer.
Okay, o namorado é o ser mais fofo, lindo, carinhoso, atencioso que existe. E ele sabe disso, e sabe que acho isso dele. Então pra que ficar alardeando aos 4 cantos do mundo?
Não é preciso palavras pra se entender certas coisas.
Thursday, August 14, 2008
Monday, July 28, 2008
Saturday, July 26, 2008
Roube-me
Deixe-me sangrar até findar o que há de belo em mim.
Faça com que seus atos firam-me, torturem-me, magoem-me.
Torne-me uma pessoa feia e amarga.
Prometa-me o paraíso e conduza-me pelas mãos até o inferno e abandone-me lá.
Arranque-me do peito o coração e com as mãos ainda ensangüentadas olhe-me nos fundo dos olhos e diga-me que tudo o que fez, fez por amor.
Wednesday, July 23, 2008
E se Lucy caísse?
Ai ai.. Lá vamos-nos escrever sobre isso outra vez...
Okay, eu sei que já prometi uma centena de vezes que não iria mais tocar neste assunto. Mas promessas foram feitas pra serem quebradas. E essa frase me remete a muitas lembranças doloridas, que me magoaram muito num passado não muito distante. Tenho pensado muito nisso tudo ultimamente, sobre mágoas, quebra de promessas, mentiras, abandono, essas coisas. Ah... Mas quer saber, tem certas coisas que não valem mesmo a pena. Isso não vale a pena. Isso tudo é uma bobagem. Esquece. Desculpe por desperdiçar o seu tempo, e o meu também. Prometo não tocar mais neste assunto.
Em tempo: Se Lucy caísse, ela teria que levantar outra vez. Todos temos.
Saturday, July 19, 2008
Fragmentos
-x-
Solidão não se cura com aspirina.
-x-
Tanta coisa me escapa, e agora o gás.
-x-
Me tornei uma mulher “Maria Bethânia”, uma Elis Regina cantando ”Atrás da porta” no Fantástico numa noite de domingo no inicio da década de 80.
-x-
Deprimente.
-x-
Deprimida.
-x-
Esqueci de molhar a samambaia outra vez.
-x-
“E vendo com nossos olhos, que vasculham as intimidades, sabemos, nós, os de maior inteligência, que ele viveu, sim, uma grande história de amor”.
-x-
Mas uma vergonha dentro de mim me impede de dizer a ele que eu o amo.
-x-
Iiiiiihh!!! Que bobagem...
-x-
Devia ter feito alguma coisa pra me ter. Ou me deter.
-x-
Imagina se o telefone tocasse agora?
-x-
Será que vou parecer louca se me levantar e for fumar lá fora?
-x-
Com essa luz daria uma foto bem bacana.
-x-
Será que eu desliguei o gás?
-x-
Minha máquina fotográfica... Onde deixei? Será que tá no carro?
-x-
Acho que a maquiagem do meu olho borrou... Será que pergunto pra ele se minha maquiagem tá borrada?
-x-
O Zig Koch levou 17 horas pra fazer aquela foto das borboletas...
-x-
Aposto deizão como ele ronca.
-x-
Les temps sont durs pour les revêurs.
-x-
Ele deve dormir com a boca aberta também.
-x-
Dezessete horas é tempo pras cacete.
-x-
Cadê aquela minha cara de paisagem?
-x-
O Alan levou 5 horas pra fazer a foto da lagartixa.
-x-
Eu devia ensinar algo realmente útil pra alguém.
-x-
Cinco horas são bem menos que dezessete, mas também é tempo pra cacete.
-x-
“O esforço pra lembrar é a vontade de esquecer.”
-x-
A foto da zebra eu fiz em 5 minutos. Incluindo a produção e maquiagem.
-x-
Me dá uma razão.
-x-
Cinco minutos é um tempo realmente irrisório...
-x-
Aceno com a cabeça, mas faz uns cinco minutos que não ouço o que ele diz.
-x-
O que você faz de útil em cinco minutos?
-x-
Humpf! Deixa pra lá.
-x-
Wednesday, July 09, 2008
Sem alterações
Meu quê amargurado continua lá, firme e forte, porém contido.
Thursday, July 03, 2008
Era uma vez...
Um príncipe lindo, alto, loiro, que virá num lindo e reluzente cavalo branco, com sua armadura impecável, sorriso largo e cheio de boa vontade, cordialidade, amor sem fim, gentileza e tudo aquilo que toda mulher-garota-menina-senhora anseia.
Esperamos pela perfeição. Diálogos ensaiados, situações clichês, e quem sabe rosas vermelhas.
Esperamos tanto pela perfeição que acabamos por viver frustração atrás de frustração. Por que gente perfeita não existe, amor perfeito não existe, vida perfeita não existe.
O que existe é gente comum, numa vida comum, com sentimentos comuns, num mundo comum.
E o termo comum não é depreciativo, muito pelo contrário. Ser comum é bom. Ser feliz com o comum é maravilhoso. Por que quem vicia no extraordinário fatalmente acaba frustrado. E quando você se conscientiza disso tudo acaba sendo mais fácil, sem projeções, sem anseios, somente aproveitando.
Por que príncipes encantados não existem, existe príncipe comum, que não precisa necessariamente ser lindo, alto, loiro, num lindo e reluzente cavalo branco, com sua armadura impecável, sorriso largo e cheio de boas vontades, cordialidades, amor sem fim, gentilezas e tudo aquilo que toda mulher-garota-menina-senhora anseia, aliás, não precisa nem ser príncipe.
Acho que os garotinhos de 7 anos tem razão: garotas são bobas. Sempre foram, e pra sempre serão.
Tuesday, July 01, 2008
Nem dói mais.
Nem dói e falo isso com aquele orgulho que os sobreviventes de guerra tem no tom da voz.
Talvez eu seja uma sobrevivente também. Só quem já viveu a perda de um amor tão grande como eu sabe do que estou falando.
São etapas e você tem que tirar forças não sei de onde pra conseguir sobreviver.
No princípio você fica sem chão, atordoado, como se fosse desmaiar. Depois vem aquela sensação (e um desejo profundo) de que seja mentira, um sonho, um pesadelo. Quando a realidade é mais forte e você se toca do fim vem a fase do choro, são tantas as lágrimas que seria possível encher uma piscina, olímpica, inclusive.
A etapa seguinte é a raiva, você sente que é o ódio que te motiva, você acorda odiando, passa o dia embebida nesse sentimento e por fim vai dormir na certeza que no dia seguinte é o ódio vai te acordar e fazer com que sobreviva a mais um dia. Passado um tempo (e isso varia muito) as coisas vão retornando ao normal, você volta a ter uma vida social, noitadas, festas, porres, mas tudo diferente do que era, sem envolvimento, sem ser notado, é um estar ali sem estar. Minha fase “samambaia” foi terrível, eu simplesmente não fazia a menor diferença aonde ia, e o pior, durou quase um ano.
O tempo passa, e o tempo meus queridos, é o melhor amigo daqueles que sofrem por amor, e conforme os dias e meses vão passando, a poeira vai baixando, o monstro diminui de tamanho, e nem é mais tão assustador. Então um dia você se toca que aquela sensação de abandono foi frescura, que as lágrimas choradas foram desperdiçadas, que aquele ódio todo só te deu dor no estômago, as festas e as noitadas voltam a ter o brilho de antes. Tudo que aconteceu e te atormentou tanto é tão pouco e sem sentido. De repente você se toca que na realidade nem amou tanto, que a perda nem foi tão grande assim, que a vida continua, que tem dias que o sol brilha que é uma beleza, e que mesmo em dias de chuva existe uma beleza que sempre esteve lá.
Uma bobagem. Foi nisso que o meu amor por você se transformou, em uma bobagem. E eu passei a não me importar com aqueles detalhes que me incomodavam, como o fato de nunca ter dito adeus, nunca ter dito que eu sentia, do nosso trato do soco no nariz (lembra disso? Que bobagem!!), tanta coisa pra te contar, te dizer, talvez te xingar, xingar a tua família, tudo uma grande bobagem. E hoje nada disso importa, e o fato de não me importar me agrada. Não me importar é charme, como se nada do que aconteceu me afetasse de fato. Blazè, como você me chamava.
Cair e levantar.
Arranhou? Assopra que passa.
E hoje, se te encontrasse na rua era bem capaz de te cumprimentar, sorrindo, e perguntar com aquele ar vazio dos que não se importam: “Tudo bem com você?”.
Thursday, June 26, 2008
Sometimes...
Simples: pra me sentir melhor quando paro...
Monday, June 23, 2008
Monday, June 02, 2008
Friday, May 09, 2008
Tuesday, May 06, 2008
Saturday, April 26, 2008
Tuesday, March 25, 2008
Wednesday, February 20, 2008
Vontade é coisa que dá e passa...
Me deu uma vontade de te encontrar, sentar e apenas falar.
Me deu uma vontade de pelo menos escrever e desabafar as amarguras.
Mas a vontade passou, e eu acabei percebendo que as coisas que queria (no pretérito) te dizer já não fazem mais sentido.
Pois é... Vai entender...
Sunday, February 17, 2008
Monday, February 04, 2008
Wednesday, January 23, 2008
Insônia
A escuridão se fecha sobre mim e eu quase sinto você ali.
Minhas mãos deslizam pra baixo do cobertor e a próxima coisa que sei é que é manhã de novo.
Que desperdício.
Tuesday, January 22, 2008
Alento
Fiz assim. Peguei um calendário e fui riscando os dias em que não nos vimos.
Todos eles, desde o dia em que você resolveu não estender a mão a quem estava estendida no chão.
Estranho. São tão poucos.
Tenho a impressão que fazem dois mil oitocentos e cinqüenta e quatro dias.
O calendário me dizia outra coisa, um mês e meio talvez dois.
Tão pouco pra quem imaginava passar o resto dos dias juntos.
Tão pouco pra quem amou como eu amei.
Agora eu só queria que você percebesse o tamanho da besteira que fez.
E se arrependesse.
E sofresse.
Chorasse.
Morra!
*novembro/2006*
Tuesday, January 08, 2008
Versatilidade
E defino isso como uma qualidade.
Monday, January 07, 2008
Sobre a despedida
Se olharam e seus olhos já não diziam as coisas de outrora. Se separaram e cada um seguiu seu caminho, com a certeza que era o melhor a ser feito. E partiram...
Assim, sem dor, nem rancor.
(Bem melhor assim.)
Saturday, January 05, 2008
Sobre a descoberta do fim
Como quando você olha pro céu e de surpresa vê uma estrela cadente.
O encaixe já não era perfeito, o toque já não era encanto, o tempo já não parava quando estavam juntos.
Nada mais podia ser feito, e é triste assistir atônitos, impotentes, a morte de uma paixão.
Mas paixões são assim mesmo. De repente acabam, sem nenhuma razão.