Sunday, November 26, 2006

Ultraviolence

Não posso negar que gosto quando você me empurra prendendo na parede, forçando olhar seus olhos verdes flamejantes de raiva incontida.
E me diz que está farto das minhas mentiras e do meu pouco caso com os teus sentimentos.
Então eu tento te beijar e você vira o rosto, dizendo que está tudo acabado, que não me quer mais e me manda embora com os olhos cheios de lágrimas.
E quando vou calada em direção a porta, você vem correndo, me abraça, me beija e não me deixa mais ir embora.
Depois, deitados no tapete branco e macio da sala você confessa que tem vontade de me matar, e eu respondo: Eu também meu amor, eu também.

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